sexta-feira, 2 de março de 2012

Cacos de vidro

 Tudo me traz lembranças suas... Desde o azul do céu, até minha cama.
Antigamente eu beberia pra te esquecer, mas até a bebida me lembra você.
 Não quero pensar na ideia de te perder... Mas eu sei que você é fumaça e vai escapar por entre meus dedos.
 O eclipse nunca aconteceu pra nós.
 Nem o sabor dos corpos.
 Nem a pureza do sangue.
 Apenas eu me sacrifico.
 Talvez apenas eu te ame.
 Não sei se devo ligar pra isso.
Tudo puro, simples e inocente.
Agora a memória desses pequenos instantes, cacos espalhados pelo chão, e eu insisto em andar descalça.
 Eu te disse tantas vezes, te digo tantas vezes... Você não acha que está na hora?
Ponha mais um sorriso em nossas caras, como daquela primeira vez...
 A dor nos pés está me matando... O sangue espalhando e as janelas de minha alma embaçadas devido á chuva (que veio disfarçada em lágrimas)...
 Queria que o amor dissesse sim apenas uma vez...
Apenas um beijo pra te provar que é real e que pode ser eterno...
 Você não vê que preciso de você?
É tão difícil amar você...

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