quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Vazio do amor

Oh querido! Diga que os lugares ainda lhe são familiares  e que ainda se lembra da profundidade dos meus olhos, tão profundos de tão vazios sem você e sem mim.
Seu rosto anda morrendo, mas ainda vive em mim. Me sinto um bêbado de ressaca... Uma daquelas que parece não ter um fim, que vai te destruindo aos poucos. E aquele teu sorriso dos lábios vermelhos, há não me conforta mais, e já não é mais meu. E eu que costumava ver a luz de Apolo  e Ártemis, já não vejo nada.
Das cinzas ao pó e onde estou? Perdida na imensidão azul do mar da solidão. Vazio.
E a minha realidade continua invisível aos teus olhos, talvez para você eu ainda seja uma ninfa presa num pote de mel guardado ao fundo do baú dos teus íntimos desejos e fantasias.
Mas eu sou bem  real e isso não é bom.
Aquela doce valsa está morrendo aos meus ouvidos.
Ali estava a lua mais uma vez. Seu brilho dourado torturando meu coração com lembranças dolorosas, da minha irmã e dos meus amores... Me enlouquecendo por algumas noites...
Vazio do amor e excesso de lembranças.
MALDITA LUA CHEIA! SUMA PARA LONGE DOS MEUS OLHOS! PARE DE ME TORTURAR! QUE TUDO ISSO VÁ PARA LONGE DE MIM.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Nasci nas terras quentes de Sol dourado, com vida por todo lado com um v bem grande de verde esmeralda, azul anil no céu, mas não muito patriota.
Amo minha cidade natal, mas vivo com o coração longe demais... Meu coração vive no meu lar, que eu nem cheguei a conhecer ainda.
Ah Londres... Será que seu céu é tão azul quanto o daqui? Será que teremos chás todos os dias?
Ah Londres... E seus jardins perfumados? Seus homens de classe e seu sotaque apaixonante?
Eu já nasci com o coração aí.
Londres é onde eu sempre quis estar, e quando eu estiver, nunca mais vou querer sair daí.
Londres, a poesia em forma de cidade, o berço de gênios e artistas e também o berço do meu grande amor.
"Oh London, I love you!"